sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Lupi na mira dos que odiavam Brizola

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 28/02/08 21:24
Assunto: Lupi na mira dos que odiavam Brizola


Lupi na mira dos que odiavam Brizola

MINHA COLUNA NO JORNAL POVO DO RIO DE 29 DE FEVEREIRO DE 2008


Lupi mostrou com documentos que há não favorecimento partidário no repassee de recursos para qualificação profissional.

O ministro Carlos Lupi agiu com competência e tranqüilidade ao suspender quatro convênios questionados destinados à qualificação profissional e ao responder com firmeza à campanha orquestrada para derrubá-lo do Ministério do Trabalho:
- Estou sendo odiado por herança. Todos que odiavam Getúlio e Brizola vão odiar quem se sentar nesta cadeira - disse com todas as letras sobre o cargo que ocupa e a que vem emprestando uma dedicação de causar inveja a "gregos e troianos".
Ele não disse mais do que o óbvio. Nada assusta mais às elites do que um brizolista à frente do Ministério do Trabalho. Ao ser convidado para participar da coalizão governamental, o PDT deixou muito claro que considera intocáveis os direitos trabalhistas produzidos desde o governo do presidente Vargas.
Essa atitude frustra aqueles que não conseguem raciocinar senão a partir do lucro fácil e da injustiça social, em função de que o Brasil registra diferenças de mais de 1700% entre a maior e a menor remuneração da mão de obra.
Depois de insistirem na lengalenga de que ele teria que deixar a presidência do PDT ou o Ministério do Trabalho, exigência que só se faz agora, porque nunca disse se falou antes, os interesses que patrocinam a campanha contra ele tratam de traumatizar o seu programa prioritário, o da qualificação profissional, providência urgente e elementar, considerando que enquanto ainda registramos altas taxas de desemprego, há milhares de vagas não preenchidas por falta de mão de obra especializada.
Nessa matéria, seus adversários também vão dar com os burros n'água. Durante a sua entrevista, ele demonstrou com números e documentos que os convênios são assinados sem qualquer discriminação política. Quem tiver dúvida, é só considerar a destinação de recursos em aos governos locais.
Para desmentir as acusações de que, desde que assumiu a pasta, em abril, teria privilegiado solicitações de verbas para prefeituras ou entidades ligadas ao PDT, o ministro do Trabalho relacionou um total de R$ 430 milhões em convênios assinados ou renovados ao longo de 2007 e até fevereiro de 2008 e o distribuiu por partidos, considerando o governo de cada estado ou município beneficiado.
Segundo a lista, ao PDT foram destinados R$ 14,4 milhões. Para o PT, foram R$ 96,3 milhões. Os partidos de oposição ao governo também foram destacados. Para o DEM, aparecem R$ 54,1 milhões e, para o PSDB, R$ 102,4 milhões. "Eu não veto nem discrimino ninguém, até porque a norma técnica impede o direcionamento por partido".
O problema, como ele mesmo disse, é que essas elites não engolem um trabalhista no Ministério do Trabalho.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

NÃO POSSO CALAR DIANTE DO ESBULHO. E MAIS... O PESADELO DA MEDIDA PROVISÓRIA PERMANENTE. E MAIS...

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 18/02/08 05:31
Assunto: NÃO POSSO CALAR DIANTE DO ESBULHO. E MAIS... O PESADELO DA MEDIDA PROVISÓRIA PERMANENTE. E MAIS...




MINHAS COLUNAS NA TRIBUNA E NO POVO E OUTRAS OPINIÕES

NÃO POSSO CALAR DIANTE DO ESBULHO. E MAIS... O PESADELO DA MEDIDA PROVISÓRIA PERMANENTE. E MAIS...

Para que você não pense que estou aceitando tudo calado


"Apesar de ser tolo pensar que o ato de escrever pode por si mesmo provocar uma mudança, não é tolo acreditar no poder da palavra escrita".
Robert Jensen, professor da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas

Nesta terça-feira, 19 de fevereiro, dia da segunda e decisiva Batalha dos Guararapes, estaremos lamentando o transcurso do segundo mês desde a mal inspirada liminar de um desembargador, privando-me, pela segunda vez em um ano, do exercício do mandato parlamentar que me foi conferido por 13.924 eleitores da cidade do Rio de Janeiro.
Numa época em que todo político é suspeito até prova em contrário, muitos amigos meus se queixam da dificuldade de explicar o ocorrido, até porque, apesar de tantos desvios de conduta escancarados, os parlamentares cassados não passam de uma meia dúzia de três ou quatro, em todo o país.
Deste cearense que vos fala, graças aos ensinamentos do velho Doca, o pai-avô que perdi aos sete anos, e ao próprio DNA, você jamais verá o modesto nome envolvido com qualquer tipo de trapaça, em qualquer campo de atividade, de onde os
danos inerentes à liminar insustentável.
E olha que dentro de um mês estarei completando 65 anos, 50 de atividade pública, uma passagem bisada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e a presidência do Conselho de Contribuintes da cidade do Rio de Janeiro.
Por isso, não posso deixar de voltar ao assunto. Não posso sequer me conformar com o óbvio: mais do que eu, "cassado" sem qualquer fundamento jurídico, mais do que meus eleitores, quem se expõe nesse episódio dantesco, quem perde em credibilidade e confiança, é a Justiça que, não obstante tantos magistrados de bem, competentes e honrados,
ficará com uma nódoa incrustada na borda de sua simbólica venda.

É mais verdade ainda, e aí você e os MAGISTRADOS DO BRASIL devem cair de costas, que o suplente beneficiado pela liminar do dia 19 de dezembro, já estava filiado ao PSC desde 28 de agosto de 2007, o que escondeu por um mês, quando manteve dupla filiação, e que saiu do PDT em 28 de setembro de 2007 sem formular uma única queixa. Abriu o jogo ao tomar conhecimento da sentença denegatória da juíza Jacqueline Montenegro, titular da 6ª Vara da Fazenda.

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http://www.tribunadaimprensa.com.br/porfirio.asp

Conflito entre OAB e STJ: uma preocupação a mais

Para o cidadão comum, que a qualquer momento, por qualquer motivo, está exposto a às barras da Justiça, não deixa de ser assustador esse conflito explícito entre a OAB e o STJ, algo que denuncia a definitiva compreensão de que o Poder Judiciário vive realmente um ambiente político com reflexos sobre toda a sociedade.

A NOVA FACE DOS ESTADOS UNIDOS?

Pares do poder... Michelle e Barack Obama em Los Angeles prestigiaram um evento sobre a participação dos Afro-Americanos na indústria de entertainment .

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ARGEMIRO FERREIRA NA TRIBUNA DA IMPRENSA

O eleitor e o supereleitor

Sendo o processo eleitoral interno do Partido Democrata (onde o perdedor nas primárias de um estado ganha delegados em número proporcional ao dos votos obtidos) mais democrático do que o do partido rival (onde "o vencedor leva tudo") seria insólito prevalecer a manobra da campanha de Hillary Clinton no sentido de virar a mesa e inverter, com os superdelegados, a vontade do eleitorado.

Medida Provisória de um pesadelo na mais longa noite de verão

Na noite de sábado para domingo, que ficou maior com o fim do horário de verão, tive um pesadelo que me afogou em suores de vários odores. No sonho, lia a publicação de uma Medida Provisória, anunciada num grande banquete com a presença dos donos dos maiores bancos do mundo, do embaixador dos Estados Unidos, de representantes do FMI, do "Consenso de Washington", do "Diálogo Interamericano" e do Vaticano. Só não consegui identificar o presidente e as autoridades nacionais, até porque não ficou claro se estávamos realmente no Brasil.

A íntegra da MEDIDA PROVISÓRIA DO MEU PESADELO AINDA ESTÁ SENDO "DECODFICADA" FIQUE ATENTO AO BLOG PORFÍRIO URGENTE

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Arena: Costa vai convidar emedebista para novo Ministério

(Manchete da TRIBUNA DA IMPRENSA de 18 de fevereiro de 1968)


Parlamentares da Arena confirmaram ontem, no Rio, que na reforma ministerial programada para meados de março pelo presidente Costa e Silva, três integrantes do MDB - que talvez não sejam políticos atuantes em nosso caso, apenas indicados pelo partido oposicionista - participarão do novo Ministério como primeiro esforço para a consecução da "pacificação" preconizada pelo "governador" Luís Viana Filho.

Pedindo reservas sobre as fontes de informações, os parlamentares acrescentaram que o aproveitamento de oposicionistas no governo já vinha sendo estudado há mais de três meses, inclusive com sondagens junto a dirigentes do MDB que, em princípio, recusaram a participação.

Cerdeira condena a "pacificação" de Luís Viana Filho

SÃO PAULO (Sucursal) - O presidente da Arena de São Paulo, sr. Arnaldo Cerdeira, está condenando o movimento de pacifiação nacional iniciado pelo "governador" da Bahia, Luís Viana Filho, e que prosseguiu através do sr. Abreu Sodré e do prefeito Faria Lima. Classifica o movimento como uma jogada política, pessoal, visando a dar a esses políticos um maior destaque no panorama político nacional, sem ter maior objetividade ou profundidade.

Assegura que os srs. Abreu Sodré e Faria Lima apenas foram a Petrópolis conversar com o marechal Costa e Silva para trazer a palavra do marechal-presidente de que não mais seria editado o decreto que retira a autonomia de mais de duzentos municípios brasileiros, sob a alegação de uma hipotética segurança nacional, surgindo, depois, para todo o País, como "os salvadores da pátria", e que conseguiram fazer com que o País não perdesse os últimos resquícios de democracia "indispensáveis para a tarefa de redemocratização".

Ataque norte-americanos não impedem ofensiva comunista

Os norte-americanos intensificaram ontem seus ataques por terre e ar contra os norte-vietnamitas e vietcongs que resistem no Centro de Huê, mas um comunicado militar publicado à noite afirmou que nenhum avanço dos marines foi conseguido na destruída cidade imperial.

No quarto dia de uma contra-ofensiva enérgica em Huê, importantes unidades de marines se lançaram ao assalto de sólidas posições comunistas na cidadela bombardeada ao mesmo tampo por trincheirados nas muralhas, palácios e pagodes os norte-vietnamitas e vietcongs resistiram um dia sob a bandeira rebelde que içaram há quase três semanas.

DNER apura concorrência ilegal no Amazonas

Com base na informação, exclusiva, divulgada pela Tribuna na edição de ontem, o DNER afirma que estudará os detalhes do instrumento de concorrência e que a decisão final sobre o assunto caberá ao seu departamento jurídico. O DNER promete o maior rigor possível nas sindicâncias.

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 17/02/08 22:57
Assunto: PARA QUE VOCÊ NÃO PENSE QUE ESTOU ACEITANDO TUDO CALADO


PARA QUE VOCÊ NÃO PENSE QUE ESTOU ACEITANDO TUDO CALADO

MINHA COLUNA NA TRIBUNA DA IMPRENSA DE 18 DE FEVEREIRO DE 2008


http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=porfirio


"Apesar de ser tolo pensar que o ato de escrever pode por si mesmo provocar uma mudança, não é tolo acreditar no poder da palavra escrita".
Robert Jensen, professor da Escola de Jornalismo da Universidade do Texas


Nesta terça-feira, 19 de fevereiro, dia da segunda e decisiva Batalha dos Guararapes, estaremos lamentando o transcurso do segundo mês desde a mal inspirada liminar de um desembargador, privando-me, pela segunda vez em um ano, do exercício do mandato parlamentar que me foi conferido por 13.924 eleitores da cidade do Rio de Janeiro.
Numa época em que todo político é suspeito até prova em contrário, muitos amigos meus se queixam da dificuldade de explicar o ocorrido, até porque, apesar de tantos desvios de conduta escancarados, os parlamentares cassados não passam de uma meia dúzia de três ou quatro, em todo o país.
Deste cearense que vos fala, graças aos ensinamentos do velho Doca, o pai-avô que perdi aos sete anos, e ao próprio DNA, você jamais verá o modesto nome envolvido com qualquer tipo de trapaça, em qualquer campo de atividade, de onde os danos inerentes à liminar insustentável.
E olha que dentro de um mês estarei completando 65 anos, 50 de atividade pública, uma passagem bisada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e a presidência do Conselho de Contribuintes da cidade do Rio de Janeiro.
Por isso, não posso deixar de voltar ao assunto. Não posso sequer me conformar com o óbvio: mais do que eu, "cassado" sem qualquer fundamento jurídico, mais do que meus eleitores, quem se expõe nesse episódio dantesco, quem perde em credibilidade e confiança, é a Justiça que, não obstante tantos magistrados de bem, competentes e honrados,
ficará com uma nódoa incrustada na borda de sua simbólica venda.
Quem perderá o sono
Porque, mais dia, menos dia, há de aparecer alguém para contar essa coleção de absurdos, tintim por tintim, tanto quanto hoje, distante três décadas, foi o torturador que me impôs tanto sofrimento naqueles lamentáveis idos quem teve de deixar crescer a barba para fugir de si mesmo, administrando a tortura da história que carregará até o túmulo.
Assim também, como efêmero é o poder, terão noites de insônia e pânico do julgamento de seus filhos e netos, aqueles que não tiverem a prudência devida ao se valerem de faculdades sumárias em decisões que carecem do mínimo de sustentação, por mais permissiva que seja a hermenêutica.
À luz do dia, como já aconteceu no julgamento de mérito proferido por uma juíza competente e corajosa, não há como explicar a invasão de matéria da Justiça Eleitoral para intervir no Poder Legislativo e retirar de cena um parlamentar, acolhendo como única alegação a SUPOSIÇÃO DE UMA RENÚNCIA QUE NÃO HOUVE
, até porque, PASMEM, teria acontecido antes mesmo da disputa das eleições de 2004.
Uma "renúncia" tão ESDRUXULA E FANTASIOSA, obtida por ilação, antes da posse e fora do lugar previsto em Lei (a casa legislativa) , como, aliás, com toda a clareza,
o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro havia definido em janeiro de 2007, apesar do direcionamento capcioso de uma consulta baseada em algo que também não acontecera.
Ao longo dessa novela mal escrita, a sensação que me domina é de que, sobrecarregados por processos de toda natureza, os desembargadores da Justiça
Comum podem ser facilmente induzidos a erros por advogados espertos e/ou arrogantes.
Imagino mesmo que nunca sobrou a nenhum dos desembargadores, cujas decisões beneficiaram ao segundo suplente, o tempo suficiente para uma leitura inteira da matéria.
É preciso que você e todos os MAGISTRADOS do Brasil, todos os procuradores do MINISTÉRIO PÚBLICO saibam que EU FUI A ÚNICA VÍTIMA DE UMA AÇÃO DE PERDA DE MANDATO, NA JUSTIÇA COMUM, entre dezenas de políticos do PDT, particularmente do Estado do Rio.
A Lei dos partidos políticos (9096) é de 1995 e regulamentou os artigos 17 e o inciso V do § 3º do art. 14 da Constituição Federal. A Resolução 01/98 do PDT, que definiu o seu conceito particular de fidelidade partidária está em vigor desde 1998.
A sina do patinho feio
Desde então, dezenas de mandatários saíram de sua legenda e, pelo menos aqui no Estado do Rio, o partido jamais pleiteou a cassação dos seus mandatos, nem tampouco o Ministério Público, até porque, antes da decisão do STF de 3 de outubro de 2007,
vigia a jurisprudência do próprio Supremo,decorrente do voto do ministro Moreira Alves, de 1989, com o qual aquela corte entendeu que não existia fidelidade partidária.
Para você e TODOS OS MAGISTRADOS DO BRASIL tomarem conhecimento, lembro que
o governador Garotinho abandonou o PDT em 2001, levando uma penca de deputados, prefeitos e vereadores, e nem por isso seus mandatos foram sequer ameaçados por ações nesse sentido.
Caso emblemático foi a decisão do deputado Miro Teixeira, que deixou o PDT para continuar no ministério do governo Lula, passou pelo PPS e pelo PT, retornando em 205, sem que sofresse um único arranhão por essas andanças, até porque ele é um dos mais competentes parlamentares brasileiros.
É verdade que em 1 de maio de 2005 me desfiliei do PDT, quando não estava exercendo mandato.
Mas também é verdade que voltei ao partido em 2006, antes de assumir na condição de primeiro suplente.
É igualmente verdade que o segundo suplente beneficiado por essas liminares fez o percurso semelhante: saiu do PDT em 2005 para filiar-se ao PHS e voltou no mesmo mês de 2006 em que retornei. Isso consta de todos os processos que tramitam no Tribunal de Justiça do RJ - 20ª Câmara Cível e Órgão Especial - e, no entanto, estranhamente, só eu estou pagando o pato.
É mais verdade ainda, e aí você e os MAGISTRADOS DO BRASIL devem cair de costas, que o suplente beneficiado pela liminar do dia 19 de dezembro, já estava filiado ao PSC desde 28 de agosto de 2007, o que escondeu por um mês, quando manteve dupla filiação, e que saiu do PDT em 28 de setembro de 2007 sem formular uma única queixa.
Abriu o jogo ao tomar conhecimento da sentença denegatória da juíza Jacqueline Montenegro, titular da 6ª Vara da Fazenda.
Isto é, em português claro: o cidadão que ocupa minha cadeira está totalmente errado,
não poderia se beneficiar de liminar nenhuma, e no entanto, neste país tropical, nesta cidade nervosa, é ele quem ocupa a vaga do PDT em nome do PSC.
O que é que você quer mais? Tramitam simultaneamente três recursos meus e do PDT contra o esbulho de que somos vítimas. Na 20ª CC, no Órgão Especial e no TRE-RJ - neste foro, com base na Resolução 22.610/07 do TSE e da Resolução 680/08 do TRE-RJ.
Está tudo nos conformes e, por isso, só tenho expectativas positivas em relação ao resgate do mandato. No entanto, como este tem dia e hora para findar e já foi amputado duas vezes, totalizando quase três meses, é natural que volte ao ao lamento, pois
esta é uma situação emblemática, sobretudo, como já disse, para o regime de direito, pelo qual paguei com o próprio sacrifício da liberdade.
coluna@pedroporfirio.com

Conflito entre OAB e STJ: uma preocupação a mais

MINHA COLUNA NO JORNAL "POVO DO RIO" DE 18.02.2007

Para o cidadão comum, que a qualquer momento, por qualquer motivo, está exposto a às barras da Justiça, não deixa de ser assustador esse conflito explícito entre a OAB e o STJ, algo que denuncia a definitiva compreensão de que o Poder Judiciário vive realmente um ambiente político com reflexos sobre toda a sociedade.
O ápice dessa divergência foi a decisão dos ministros do STJ de negaram quorum para a indicação de três candidatos a magistrados de uma lista de seis, preparada pela OAB nacional. Os três mais votados seriam submetidos ao Presidente da República. O regimento do tribunal prevê, porém, que para ser indicado o aspirante a ministro deve ter pelo menos 17votos, o que pela primeira vez não aconteceu naquela corte de Justiça.
Para que você, que não é do mundo jurídico entenda melhor: O STJ é a instância superior dos processos infra-constitucionais. Só os casos que de alguma forma afetam as garantias da Constituição chegam ao STF.
Ele é formado por um terço de magistrados oriundos dos tribunais regionais federais, um terço de desembargadores oriundos dos tribunais de Justiça e um terço, em partes iguais, alternadamente, de advogados e de membros do Ministério Público Federal, estadual e do Distrito Federal.
A vaga a ser preenchida seria da cota da OAB. No entanto, nas três votações, todos os seis nomes apresentados tiveram poucos sufrágios, enquanto os votos em branco chegaram a somar 19 num dos três escrutínios.
Essa decisão reacendeu antiga discussão sobre os critérios de preenchimento das vagas de ministros e desembargadores do Poder judiciário.
A Associação dos Magistrados é contra essa cota destinada a advogados indicados pela OAB. Considera que todos os acessos devem ser reservados aos juízes de carreira, o que em tese tem uma certa lógica, embora, ao garantir a presença de representantes dos advogados e do ministério público, o presidente Getúlio Vargas tenha se inspirado num conceito plural sobre as instâncias superiores.
Eu acho que estamos diante de uma situação desconfortável. No caso do STJ, há esses critérios. No entanto, nas nomeações dos 11 ministros para o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país, não existe nenhum tipo de exigência.
É prerrogativa exclusiva do presidente da República e, podemos dizer que o Supremo jamais se deixou submeter politicamente. Sobre o STF, aliás, caberia uma outra discussão: a população dobrou desde que seus membros são fixados em 11. Há processos que dormitam em suas prateleiras há mais de dez anos. Não seria o caso de uma reavaliação de todo o sistema de formação do nosso judiciário?

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domingo, 17 de fevereiro de 2008

PORQUE HOJE É SÁBADO: MATÉRIAS PARA VOCÊ LER E REFLETIR

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 16/02/08 07:58
Assunto: PORQUE HOJE É SÁBADO: MATÉRIAS PARA VOCÊ LER E REF LETIR


PORQUE HOJE É SÁBADO: MATÉRIAS PARA VOCÊ LER E REFLETIR

Nossos blogs agora têm filmes do YOU TUBE


Não deixe de ver uma verdadeira obra de arte e humor, com uma nova tradução de um filme sobre Hitler para a trapalhada dos cartões corporativos.

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Enviado por Cleia Carvalho

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O dia em que Brizola derrotou as pesquisas de encomenda e a fraude da Proconsult

No último reveillon de sua vida, Brizola recebeu os familiares e alguns poucos amigos. Banguense, como eu, ele me confidenciou algumas amarguras, mas ainda conservava muitas esperanças.

Aos oportunistas de hoje, que querem trocar as bandeiras de Brizola por certas pesquisas

"Eu vi
Vi um homem chorar porque lhe negaram o direito de usar três letras do alfabeto para fins políticos. Vi uma mulher beber champanha porque lhe deram esse direito negado ao outro.
Vi um homem rasgar o papel em que estavam escritas as três letras, que ele tanto amava. Como já vi amantes rasgarem retratos de suas amadas, na impossibilidade de rasgarem as próprias amadas".
Carlos Drummond de Andrade
(Jornal do Brasil, 15/05/80 )

No Rio de Janeiro, já estava "tudo dominado" quando ele ofereceu seu nome como candidato a governador, procurando principalmente reagrupar aqueles que viam nele a única esperança de uma verdadeira mudança no Estado dominado pelo MDB chaguista, que era uma espécie de quinta coluna da ditadura no partido "oposicionista".
No início do ano, só se falava em dois nomes: Miro Teixeira e Sandra Cavalcanti, que tinham, inclusive, participado de um debate na "Tv Globo", apareciam nas pesquisas como os melhores posicionados. Mesmo com seu nome já na boca do povo, Brizola não passava dos 2%. Sandra chegava perto dos 40%

Leia mais:

Por que Harvard e o Chase sonham subdividir o Brasil?

NOVA YORK (EUA) - Se Brasil, China, Índia e Indonésia, com quase metade da população do mundo e colossais recursos naturais, continuam a ser países em desenvolvimento, e pequenos países como Luxemburgo, Cingapura e Suíça, sem os mesmos recursos, estão entre os que prosperaram mais depressa depois da II Guerra Mundial, não seria melhor desmembrar os gigantes e pôr fim à obsessão deles com soberania nacional?

Claro que para nós, brasileiros, a tese é absurda. Mas é exposta desde 1999 como mais um possível efeito da globalização. E nasceu aqui nos EUA, sugerida por artigo da revista "Foreign Policy" (número do outono daquele ano), pelo professor Juan Enriquez, do Centro David Rockefeller para Estudos Latino-Americanos, um "think tank" da Universidade de Harvard, a principal do país.

Artigo de Argemiro Ferreira publicado em

http://www.novomilenio.inf.br/humor/0111f006.htm

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A Washington negra e pobre analisa a candidatura Obama

Os bairros afro-americanos do sul da capital estão mergulhados em segregação, pobreza e violência. "Terão de matar Obama, como todos os líderes negros", prevê uma eleitora

Eusebio Val, do La Vanguardia


Em Washington, bairros como o de Anacostia nunca saem nas fotos da capital neo-imperial americana. De Washington são famosas as imagens da liturgia do poder, do culto à própria história: o presidente no Jardim das Rosas da Casa Branca, a cúpula iluminada do Capitólio, a beleza geométrica dos monumentos de mármore no Mall. Mas a poucos minutos de carro, atravessando o rio Anacostia, aparece o rosto de uma das cidades mais segregadas dos EUA, os bairros afro-americanos mergulhados na pobreza e na violência. Bush só os sobrevoa de helicóptero durante um curto trajeto entre a base aérea de Andrews e a mansão presidencial.


Os vergonhosos lucros dos bancos

E O ITAÚ, AO CONTRÁRIO DO BRADESCO, NEM PARTICIPOU DA DOAÇÃO DA VALE

Surrealismo ou caso de polícia? O Banco Itaú fechou o ano de 2007 com lucro de 8 bilhões. Perdão, para ser mais exato: 8 bilhões e 400 milhões de reais. Parece máquina de faturar: o último trimestre de 2007 registrou lucro de 2 bilhões. Multiplicando por 4, exatamente 8 bilhões. Fato interessantíssimo: em 2006, o lucro do Itaú foi de "apenas" 4 bilhões, a metade. Qual foi o "serviço" prestado pelo banco que dobrou o lucro?Qual o "serviço" generoso, desprendido e até carinhoso que o Itaú prestou ao cidadão-contribuinte-eleitor, que fez seu lucro dobrar em apenas 1 ano (360 dias), e sem trabalhar aos sábados e domingos. É uma crueldade que os bancos (da mesma forma que os supermercados ou shoppings) não obtenham licença para "servir" o consumidor nos fins de semana.

Leia Hélio Fernandes em

http://www.tribunadaimprensa.com.br/anteriores/2008/fevereiro/14/coluna.asp?coluna=helio

sábado, 16 de fevereiro de 2008

1. JUIZ ALGEMADO PELA CORE.2. RECOMPENSA INDIGNA AOS APOSENTADOS DO AERUS. 3. DUPLO PAPEL DAS PESQUISAS ELEITORAIS.

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 13/02/08 03:05
Assunto: 1. JUIZ ALGEMADO PELA CORE.2. RECOMPENSA INDIGNA AOS APOSENTADOS DO AERUS. 3. DUPLO PAPEL DAS PESQUISAS ELEITORAIS.




Estamos querendo sua opinião sobre a mudança no nosso JORNAL POR CORRESPONDÊNCIA


NEM JUIZ ESCAPA DE POLICIAIS ARBITRÁRIOS

MINHA COLUNA NO JORNAL POVO DO RIO DE 13.2.2008

Nestes tempos de "guerra urbana" estimulada pelo governador Sérgio Cabral, com o culto cego às "tropas de elite", o constrangimento vivido pelo juiz federal Roberto Schuman na noite de uma segunda-feira de carnaval, tendo como pano de fundo os arcos da Lapa, revela o retrato sem retoque de um ambiente onde está cada dia mais difícil ser cidadão.

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RECOMPENSA INDIGNA

Aos 80 anos, Waldir de Abreu cortou a assinatura de revistas, suspendeu idas a restaurantes e vendeu o apartamento de Capão da Canoa no qual veraneou por 12 anos. Ex-professor e ex-mecânico da Varig, está confinado à própria casa, em Porto Alegre, enquanto trata uma leucemia e assiste ao patrimônio murchar.

A queda no padrão de vida tem pouca relação com a doença. Abreu sofre do mesmo mal de outros 6.329 aposentados da Varig: está perdendo o benefício privado aos poucos. A contenção de gastos foi deflagrada em 12 de abril de 2006. Nesse dia, a Secretaria de Previdência Complementar encerrou os planos 1 e 2 da Varig no Instituto Aerus (que administra outros 27 planos de 22 empresas distintas).

De lá para cá, o instituto está devolvendo aos aposentados os valores recolhidos ao longo dos anos. Porém, o Aerus não tem recursos para quitar a dívida por completo. Por isso, a aposentadoria privada de Abreu caiu de R$ 3,2 mil para R$ 109 - sem contar os R$ 1,4 mil que recebe do Instituto Nacional do Seguro Social - desde abril de 2006.
LEIA MAIS EM

http://www.amvvar.org.br/

O duplo papel das pesquisas eleitorais: eleitora de quem está na frente, adversária de quem está atrás

As pesquisas têm exercido grande influência sobre a decisão de voto do eleitorado. Especialmente nos pleitos onde há um número maior de candidatos, parece haver um certo interesse da mídia em que haja uma polarização entre os candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais. Desta forma, as pesquisas passam a ocupar um papel todo especial no processo eleitoral, com efeitos nem sempre muito agradáveis à maioria dos candidatos. A partir de estudos como a espiral do silêncio, desenvolvidos por Elisabeth Noelle-Neumann, este trabalho procura mostrar como o fenômeno do "voto útil" pode sepultar candidaturas potencialmente viáveis. LEIA EM

http://hdl.handle.net/1904/17491

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Uma reflexão sobre os militares no contexto da soberania nacional do Século XXI (Pedro Porfírio)

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 09/02/08 15:11
Assunto: Aos meus leitores, parceiros e amigos: ESSA PESQUISA PODE VIRAR UM LIVRO




Espero que você possa me ajudar a concluir este trabalho, oferecendo mais informações


Uma reflexão sobre os militares no contexto

da soberania nacional do Século XXI

Amigos e amigas:

Há alguns dias, movido pelo mais patriótico dos sentimentos e dotado de um senso crítico o mais imparcial possível, mergulhei numa pesquisa para entender o PORQUE das políticas de total desinteresse dos últimos governos em relação às Forças Armadas.
Moveram-me inicialmente três preocupações:

1) a vulnerabilidade do país como nação de riquezas por explorar e um espaço gigantesco cobiçado - a Amazônia, mais do que O PULMÃO DO MUNDO;

2) a desmotivação dos militares, cujos vencimentos são cada vez mais precários e secundarizados em relação às demais atividades de Estado e

3) o estado obsoleto dos equipamentos militares, ao lado da inexistência de um projeto de atualização tecnológica.

Tudo começou com um emocionante e-mail de uma leitora, a propósito da mobilização das esposas dos militares para garantir o que já fora apalavrado no final do ano passado - uma atualização ainda que limitada dos vencimentos da tropa.

Como jornalista inquieto, que teve a carteira assinada como repórter do jornal ÚLTIMA HORA, no dia 17 de fevereiro de 1961 - portanto antes de completar 18 anos - percorri diversos caminhos e tomei várias direções.

Independente de minha formação nacionalista que pode inconscientemente conter um certo ingrediente xenófobo, quis projetar o Brasil de amanhã, onde meus dois "filhos-netos" vão ter que "SABER MUITO" em suas profissões para ter uma vida digna sem se afastar da minha própria razão de ser - a honestidade acima de tudo.
Nesse mergulho, nem sei o que de fato aconteceu no carnaval, Soube de uma ou outra coisa pelas manchetes dos jornais, que leio no café da manhã. Praticamente aboli a leitura dos e-mails, que costumo responder em média de vinte por dia, e esqueci duas preocupações que me dizem respeito diretamente:

1. O golpe solerte e insustentável à luz do direito de que tenho sido vítima no âmbito da Justiça de segunda instância do TJ-RJ, que por uma limitar inacreditável me afastou da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para beneficiar o suplente, sob a alegação mentirosa de que, por pura ilação abusiva, eu teria renunciado ao mandato quando ainda não exercia e fora dos procedimentos previstos constitucionalmente, algo que FICARÁ COMO UMA MANCHA INDELÉVEL A FACE RUBRA JUSTIÇA BRASILEIRA;

2. A minha compreensão sobre o processo político na cidade do Rio de Janeiro, exposta a um ambiente da mais absoluta mediocridade, com o mais abominável desprezo pelo interesse público, em proveito de ambições personalistas, o que me levou a oferecer meu nome como pré-candidato a Prefeito da cidade, dentro do PDT, algo que certamente será uma batalha muito difícil, até por minhas características pessoais: quem me conhece sabe que sou O AVESSO DO POLÍTICO TRADICIONAL HIPÓCRITA E ENGANADOR, PARA O QUAL SÓ CONTA CHEGAR AO PODER E DELE TIRAR O MÁXIMO DE PROVEITO PESSOAL.
Fique claro, para que não manipulem mais uma vez o que escrevo, que não pretendo em HIPÓTESE ALGUMA abrir mão do direito ao mandato que a Justiça demora em devolver, mesmo sabendo que não podia tê-lo expropriado, nem tão pouco vou deixar de tentar demonstrar que, aos 65 anos de muito chão percorrido, sou o nome mais preparado dentro do PDT para disputar a eleição majoritária, ainda que isso implique em abrir mão de um quinto mandato de vereador, certamente mais fácil de conquistar.

Mas a ansiedade em relação ao Brasil do Século XXI, o Brasil dos meus filhos-netos e dos meus netos, me levou a um MERGULHO NAS PROFUNDEZAS DO QUE RESTA DE VERDADE, extrapolando as fronteiras de minha proposta inicial e permitindo descobertas jamais imaginadas, inclusive da natureza do processo de poder no Brasil dos últimos 50 anos, onde os militares foram levados a um golpe de Estado para preservar a hierarquia e impedir a "ameaça comunista". Comandados por uma cúpula que gostou de mandar e desmandar com o apoio da força, os militares blindaram nesses 20 anos um regime autoritário acreditando que não havia outra opção. E só foram descartados no dia em que abriram os olhos e decidiram tomar algumas decisões estratégicas independentes, das quais a mais suicida foi a assinatura do acordo nuclear com a então Alemanha Ocidental, em 1975, contrariando interesses do complexo econômico norte-americano, especialmente de westinhouse, que já havia fornecido o primeiro reator, em 1971.

Descobri tanta coisa que, já tendo escrito 67 mil caracteres (equivalentes a 11 colunas de 6 mil caracteres na TRIBUNA DA IMPRENSA) acho que ainda terei muito o que farejar e revelar.
É nesse sentido que lhe escrevo hoje, após mais uma madrugada inteira de trabalho, aproveitando essa mágica ferramenta da Internet.
Creio ter reunido ingredientes para um novo livro - o oitavo - (ou uma revista de debates) e para oferecer a todos os brasileiros, "gregos e troianos", uma contribuição séria que poderá ensejar o renascimento de um pensamento atuante para além da WEB.
Sim, porque não é crível que o nosso povo tenha sido aprisionado pela síndrome da mais deplorável alienação, indo às ruas apenas pelo prazer hedonista compensatório, em manifestações de incontida catarse que levaram dois milhões atrás do "Galo da Madrugada", em Recife, outros tantos, por uma semana, ao som do trio elétrico em Salvador e 500 mil, numa instável manhã de sábado no sarro do Cordão do Bola Preta do Rio de Janeiro, sem falar dos que juntaram suas economias e fizeram dívidas para desfilar nas escolas de samba ou ir aos sambódromos fruir de seus encantos sensuais, luxo, beleza e a mesma "mis en scène" de todos os anos, com algumas novidades marcadas pela substituição do verdadeiro sambista por exibicionistas que fazem do desfile uma festa cada vez mais distante de suas raízes negras e cada vez mais espetaculosa por quem não sabe o que é o samba no pé.
O objetivo desta comunicação é pedir sua colaboração, através de comentários, informações, documentos, o que esteja a seu alcance. A proposta do livro é tratar do papel dos militares no contexto da soberania nacional desses novos dias em que a nossa Amazônia está sendo violentada por todos os flancos, através de artimanhas cínicas, como a infiltração de organizações não-governamentais financiadas por ambiciosos interesses apátridas, que se valem de causas generosas - como a indígena e a ecológica - como cavalos de tróia de sua desnacionalização.
Estou chegando ao âmago do complô, mas vejo claramente que ainda há muito que descobrir, tal a abrangência do processo de desfiguração do país, que leva a um estado de falência moral, em função da qual, como cita o professor Marco Cepik, em brilhante estudo sobre "Regime político e sistema de inteligência no Brasil: legitimidade e efetividade como desafios institucionais", os dados da pesquisa de opinião Latinobarómetro para 2004 indicam que apenas 4% dos entrevistados no Brasil confiam nas outras pessoas.
Creio ter chegado a hora de uma corajosa reflexão que envolva todos os brasileiros que ainda acreditam na força do pensamento e estejam dispostos a somar sua sensibilidade ao imperativo de uma nova missão.
Espero que você me ajude nessa tarefa, que é de todos nós, patriotas sobreviventes.
Aguardo sua palavra.
Pedro Porfírio

sábado, 9 de fevereiro de 2008

OS SOLDOS DOS MILITARES E A "REALIDADE DO MERCADO"

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 07/02/08 23:17
Assunto: OS SOLDOS DOS MILITARES E A "REALIDADE DO MERCADO"


OS SOLDOS DOS MILITARES E A "REALIDADE DO MERCADO"

MINHA COLUNA NA TRIBUNA DA IMPRENSA DE 8 DE FEVEREIRO DE 2008


http://www.tribunadaimprensa.com.br/coluna.asp?coluna=porfirio

"Nós não temos a menor condição de decidir nenhum aumento de pessoal no momento em que eu tenho um desequilíbrio no Orçamento. Eu preciso primeiro resolver os problemas do Orçamento para depois tratar disso"
Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.
Volto a insistir: a ninguém de boa fé é lícito embarcar nessa orquestrada desmotivação da atividade profissional dos militares. Mais do que qualquer outro país do nosso Continente, o Brasil precisa garantir-lhes o mínimo de condições de trabalho, porque, independente de qualquer sistema, de qualquer visão ideológica, as Forças Armadas sempre existirão como espinha dorsal da nacionalidade: elas atravessarão os anos e os séculos, indiferentes a eventuais (e inevitáveis) erros e desvios que alguns dos seus comandantes possam ensejar.
Nos dias de hoje, perder de vista o papel decisivo de um contingente militar remunerado dignamente é transformá-lo no maior exemplo das distorções salariais no quadro das atividades de Estado. Deixá-lo sem meios operacionais adequados é abrir um perigoso fosso na segurança nacional e estimular a consolidação do projeto de apropriação mansa e pacífica de nossas riquezas, através de ardilosas manobras, que vão desde a privatização de empresas estratégicas, como a Vale do Rio Doce, até o acintoso franqueamento da nossa Amazônia.
Outro dia, comparei os soldos das Forças Armadas, aos vencimentos dos policiais militares do Distrito Federal. Nessa aritmética, os integrantes das três armas já saem perdendo. A Polícia do DF, paga com recursos da União, é a massa militar melhor remunerada do país. No entanto, a remuneração baixa de um soldado do Exército é também inferior ao da PM alagoana, considerada a que paga os piores vencimentos: R$ 850,00 contra R$ 772,00 do soldado engajado.
Mas se você comparar o soldo de um oficial que passa 30 anos de dedicação exclusiva, sujeito a servir em qualquer parte do país, com um jovem magistrado, vai cair de costas.
Enquanto um oficial no topo da carreira não chega a R$ 14 mil, incluindo todas as vantagens como tempo de serviço e habilitação em cursos especializados, um jovem com três anos de diploma e menos de 30 anos de idade pode ingressar na magistratura com o vencimento inicial de R$ 20.900,00.

Diferenças humilhantes

Sobre as diferenças entre o que ganha a tropa e outros segmentos do Serviço Público, o general-de-divisão reformado Synésio Scofano Fernandes fez um meticuloso estudo comparativo, que, por si só, é um ingrediente explosivo na medida em que demonstra com números oficiais estarem os militares em piores condições remuneratórias, perdendo, inclusive, para a média dos servidores civis do Executivo, que padecem de um arrocho salarial impiedoso.
Seu relato, baseado no Boletim Estatístico de Pessoal do Governo Federal, mostra que a média de vencimentos totais entre militares é de R$ 3.047,00 (excluindo desse cálculo os recrutas, considerados efetivos variáveis, que ganham uma miséria).
Na sua comparação, esse vencimento médio perde de longe para o Ministério Público Federal, cuja média é 355,45% superior, para o Judiciário (306,95%), Banco Central (265.50%), Legislativo (256,15%), empresas públicas (120,31%) e servidores civis da administração direta (29,85%).
Difundido e reproduzido em dezenas de sites de acesso dos militares, esse documento faz comparações apenas no âmbito do Serviço Público Federal. Ele não considera remunerações fora da área do funcionalismo, como se só fosse possível apontar injustiças e incongruências entre os que recebem diretamente do erário. Como se a remuneração da área privada fosse dinheiro que caísse do céu.
Os militares nunca atentaram para os super-salários dos executivos das grandes multinacionais, inclusive das privatizadas e as concessionárias dos serviços públicos. Mas os números indicam uma distância humilhante entre o que é pago a um executivo, em média com 40 anos de idade, e um general de 4 estrelas, com mais de 30 anos de tropa. A existência desse mercado em ascensão tem levado muitos oficiais a abandonarem a farda e colocarem seus conhecimentos adquiridos nas escolas militares a serviço dessas empresas, muitas, como a Vale do Rio Doce, dedicadas a atividades sobre a exploração de áreas estratégicas.

"Pessoas jurídicas"

O "boom" dos salários dos executivos aconteceu após a farra das privatizações. Em maio de 2002, a revista VEJA publicou:
"A Perfil Consultores concluiu um estudo sobre a remuneração dos superexecutivos brasileiros. Foram pesquisados os salários nas empresas com faturamento anual acima de 1,5 bilhão de dólares. O trabalho mostra que os executivos conseguiram aumento no ano passado quase duas vezes maior que a inflação. Uma curiosidade: o mais bem pago do país levou para casa 3,3 milhões de reais em 2001".
Toda essa elite econômica costuma mascarar-se de "pessoa jurídica" individual para passar a perna no Imposto de Renda, o que nenhum militar ou funcionário público pode fazer. Daí a valorização recente dos contadores e profissionais da área financeira, que passaram a ser incluídos nas cúpulas das grandes empresas.
Segundo o professor Fábio Konder Comparato, da USP, "Mais da metade do PIB brasileiro não é contabilizada. São trilhões de reais sonegados por grandes empresas e corporações. Com um poder aquisitivo desses compra-se tudo, até a impunidade".
Mas a cabeça manipulada do cidadão comum, seja civil ou militar, não tem a menor idéia da concentração de renda, que faz com que 130 mil pessoas detenham metade do Produto Interno Bruto no Brasil, algo em torno de 1 trilhão de reais, segundo revelou o The Boston Consulting Group (BCG), no início de 2008, com números da Receita Federal.
Na análise comparativa dos soldos dos militares, não se pode omitir o quadro salarial como um todo. Um estudo do IPEA divulgado em outubro de 2007 conclui que a diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes, isso considerando a premissa de que o maior salário é de um Executivo da Região Sudeste, que ganha R$ 120.000,00 e o menor, o de um trabalhador do setor de serviços da mesma região, que receberia por mês bem menos do que o salário mínimo, isto é, não mais de R$ 70,00.
No setor público, a pesquisa oficial é também falha, pois trata tão somente dos vencimentos dos estatutários da administração direta, para encontrar R$ 28 mil como a maior remuneração, esquecendo de anotar os penduricalhos no Judiciário e no Legislativo, que podem dobrar esse valor, e os salários em estatais, fundações e no sistema "S", mantido pelo desconto na folha salarial dos trabalhadores.

Em tempo: dediquei todo o carnaval às pesquisas sobre a questão dos militares, preparando um trabalho com a minha visão e as minhas informações sobre todo o processo histórico que levou à situação atual. Ainda não acabei o texto, que já soma quase 47 mil caracteres, isto é, o equivalente a quase oito colunas na TRIBUNA. Tão logo conclua e ponha no blog, farei uma correspondência informando.
Pedro Porfírio

HORA DE CAIR NA REAL

Minha coluna no POVO DO RIO de 8 de fereiro de 2008

Agora que o carnaval passou, é de se perguntar quando é que o nosso povo vai cair na real. Isso mesmo: cair na real. Porque em matéria de fantasias, descontração e vocação festiva ninguém chega perto dos brasileiros.
Desculpe, não quero ser o estraga prazer. Mas, meu Deus, já pensou se aparece um maluco com a idéia de promover um carnaval a cada três meses? Esse lunático teria até como argumentar: afinal, esse corpo que dança e está à mostra, dos pés a cabeça, como nos tempos áureos de Adão e Eva, é um forte apelo turístico.
E não há uma indústria mais sintonizada com a natureza do brasileiro, especialmente dos moradores desta cidade que nessas horas parece maravilhosa.
Eu passei esses dias todos enfurnado numa pesquisa sobre salários dos militares e dos civis, esse drama todo que não é suficiente para conter 500 mil pessoas na Avenida Rio Branco, atrás do Cordão do Bola Preta, em plena manhã de sábado.
Estou realmente invocado com a concentração da grana na mão de uma ínfima minoria. Mas chegou a pensar que sou um "ET". Pelo som dos tamborins e as latas de cerveja espalhadas nas calçadas, fico a imaginar que ando com a idéia do personagem do "Alienista", a obra genial de Machado de Assis.
Você já parou para pensar? Então fica com essas informações: Um estudo do IPEA , órgão do governo federal, divulgado em outubro de 2007 conclui que a diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes, isso considerando a premissa de que o maior salário é de um Executivo da Região Sudeste, que ganha R$ 120.000,00 e o menor, o de um trabalhador do setor de serviços da mesma região, que receberia por mês bem menos do que o salário mínimo, isto é, não mais de R$ 70,00.
No setor público, a pesquisa oficial é também falha, pois trata tão somente dos vencimentos dos estatutários da administração direta, para encontrar R$ 28 mil como a maior remuneração, esquecendo de anotar os penduricalhos no Judiciário e no Legislativo, que podem dobrar esse valor, e os salários em estatais, fundações e no sistema "S", mantido pelo desconto na folha salarial dos trabalhadores.
Um outro relatório, divulgado no início deste ano pelo The Boston Consulting Group (BCG), com base em números da Receita Federal, revela que 130 mil pessoas têm metade do nosso Produto Interno Bruto (a soma de nossas riquezas) , algo em torno de 1 trilhão de reais.
Eu me toco com isso. Muitos que não sabem nem onde cair morro estão mais ligados na modelo que perdeu o tapa-sexo e no sarro que pode tirar no Bola Preta ou nos encantos da Beija Flor.
coluna@pedroporfirio.com

LEIA AS DUAS COLUNAS EM

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sem Forças Armadas motivadas, o que será do Brasil? (Pedro Porfírio)

De: Pedro Porfírio
Para: Edson Nogueira Paim
Data: 31/01/08 23:12
Assunto: SEM AS FORÇAS ARMADAS MOTIVADAS O QUE SERÁ DO BRASIL?


SEM AS FORÇAS ARMADAS MOTIVADAS O QUE SERÁ DO BRASIL?

MINHA COLUNA NA TRIBUNA DA IMPRENSA DE 1 DE FEVEREIRO DE 2008


Sob a bandeira do ambientalismo, um número de ONGs que o governo brasileiro não contabiliza atua como instrumento político de governos e empresas na defesa de interesses políticos ou financeiros na Amazônia. A presença das Forças Armadas é a garantia institucional da defesa de nossa riqueza mais cobiçada.

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"Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é só deles, mas de todos nós."

Al Gore, ex-Vice Presidente americano, Premo Nobel da Paz de 2007 e grande estrela da mídia como "defensor do meio ambiente".

Ao debruçar-me com a devida responsabilidade sobre as políticas públicas para as Forças Armadas, não posso esconder minha perplexidade.

Você não tem uma idéia da sucessão de erros que projeta um buraco gigantesco num amanhã bem próximo. A permanecer a tendência atual, daqui a pouco não será fácil encontrar quem queira servir às Forças Armadas, tal a baixa competitividade dos seus vencimentos, em todos os escalões, e a falta de condições operacionais, fatores que afetam em cheio a dignidade de um segmento envolto numa mística e em compromissos que vão além da paixão e dos deveres profissionais.

Eu diria que essa coleção de equívocos e até de imprudentes solapamentos ganhou uma configuração mais nítida a partir da criação do Ministério da Defesa, segundo o modelo norte-americano, que acabou confiando o conjunto dos complexos assuntos militares a pessoas sem a necessária vivência dos mesmos, sem compreensão estratégica do papel militar e sem o conhecimento e cultura indispensáveis a respeito.

Um desastre após outro

O resultado dos últimos anos tem sido um desastre após outro, com a triste rotina de uma verdadeira queda de braços - humilhante porque, na hora de botar a boca no mundo, como é da essência da sociedade democrática, os militares precisam se valer de suas esposas, dos inativos ou recorrer a subterfúgios como doar sangue para expressar seu descontentamento.

Esse quadro deprimente produz um tipo de confronto silencioso, mas de ardilosa manipulação. Para qualquer um contingenciado pela disciplina, uma de suas místicas mais sagradas, toda essa indiferença à sua sorte tem conteúdo ideológico. É como se ele estivesse sofrendo a revanche de situações preteridas.

As aflições e os nervos à flor da pele engendram a idéia de que tudo não passa de uma conspiração de esquerda para reduzir a tropa a um estamento simbólico. Isso escamoteia a verdade "verdadeira". Está em prática uma "nova doutrina", alimentada pelas grandes multinacionais, especialmente os sistemas financeiros, a partir do fim da guerra fria e do fracasso dos beligerantes de ambos os lados, em face de fatores críticos novos e diferenciados, sobretudo pela mudança do viés da supranacionalidade e do avanço da tecnologia, com a superposição do segmento econômico de serviços sobre os industriais e agro-pastoris.

O Estado Mínimo

Para entender o que se passa em relação aos militares brasileiros, é preciso partir da análise do "Consenso de Washington" e de outras teses, que incluem a idéia do "Estado Mínimo", o fim das fronteiras nacionais e uma espécie de rearrumação do sistema de poder, que na prática já acontece com a interatividade internacional dos investimentos especulativos. Você pode se posicionar em relação às aplicações na Bovespa a partir das primeiras informações sobre o desempenho das bolsas asiáticas, num ritual que já subtrai sem constrangimento a independência dos centros nervosos da economia de cada país.

Isso quer dizer claramente: A macro-economia internacional engendrou outros referenciais e hoje não se pode dizer que esse ou aquele país nos ameaça. As hidras que se infiltram sobre nossos territórios não estão sujeitos a controles de nenhum país, de nenhum governo.

São grandes complexos econômicos que podem pagar às melhores cabeças e produzir controles remotos, robôs, tudo o que precisam para refazer o mapa do mundo.

Depois que descobriram as serventias do "terceiro setor", essas ONGs com discursos direcionados, os cabeças desses complexos concluíram, a partir de estudos científicos, que precisam bancar a miniaturização das Forças Armadas nos países alvos.

Mais do que qualquer outro país, o Brasil precisa de uma política militar sólida e fortalecida, independente dos outros, tanto pela dimensão do nosso território, a extensão das nossas fronteiras, como, principalmente, pela camuflada ocupação estrangeira de nossa maior riqueza, a Amazônia e da necessidade de proteger nossa "Amazônia Azul" - os 7.491 km de fronteira marítima, que formam a gigantesca Área Marítima Jurisdicional, (onde dispomos de grandes reservas de petróleo) de 4.451.766 km2, mais da metade (52 %) do território continental, de 8.511.965 km2.

A necessidade de um complexo militar em condições de cumprir suas funções de defesa vai muito além dos fantasiosos conflitos entre nações.

E exige uma revisão urgente, sem matizes ideológicos, porque o somatório de erros poderá ser fatal para a soberania do Brasil e para a vida da sociedade brasileira. Esses erros começam pelo virtual aniquilamento do serviço militar obrigatório, de tanta importância para nossa juventude sem rumos, até o desprezo pelo conhecimento, a dedicação e o patriotismo inerentes á vida na caserna.

Do jeito que as coisas estão indo, até os cursos superiores das Forças Armadas, que se incluem entre os melhores do Continente, vão acabar tendo sua finalidade deturpada: ao invés de formarem oficiais especializados, vão acabar se convertendo, como já acontece pontualmente, em produtores de profissionais altamente qualificados para as grandes multinacionais que pagam muito mais.

Nessa faina impatriótica de desmotivação dos militares, os interesses "ocultos" jogam com feridas não cicatrizadas e visões primárias de tecnocratas delirantes, os quais escondem da sociedade um perigoso vexame: segundo fontes merecedoras de crédito, a FAB só consegue operar com 37% de seu poder aéreo e todos seus aviões têm mais de 15 anos de uso. Na Marinha, de toda sua frota, apenas 10 navios estão em condições de combate. No Exército a sucatagem bélica é ainda maior. Segundo levantamento, por falta de investimentos, o Programa Nuclear Brasileiro já provocou um prejuízo de U$ 1,1 bilhão. Os equipamentos de artilharia são semi-obsoletos e estão em péssimo estado de conservação, sujeitos, inclusive, a um racionamento de combustível e à falta de peças.

Diante de um quadro de ostensiva depreciação do Estado e, dentro dele, de sua estrutura militar, é responsabilidade de todos, independente de ódios internalizados, procurarem entender o que realmente está por trás dessa trama, algo que faz do Brasil continental um dos países com menor participação dos gastos em defesa no seu PIB - menos de 1,6% contra 3% da média mundial, uma ninharia se considerarmos os 5% do Poder Judiciário e os 3,98% do tal superávit primário - as restrições orçamentárias para pagar os juros da dívida.

Por questão de espaço, vou parando por aqui. Voltarei ao assunto,mas desde já você poderá encontrar a segunda parte desta matéria em http://colunaporfirio.blogspot.com

coluna@pedroporfirio.com

EM TEMPO: Nesses dias, reuni muitas informações sobre a nossa atual "questão militar". Nessa coluna, você tem apenas alguns enfoques do meu trabalho. Espero nas próximas horas dar continuidade, publicando mais material no blog da coluna e enviando por e-mail. Peço desculpas às pessoas às quais ainda não responde sobre os primeiros comentários. Pretendo conversar com cada uma, como de hábito.


Porfírio




Esta matéria está publicada, tambem na Tribumna da Imprensa

http://www.tribunadaimprensa.com.br/porfirio.asp