A maioria dos funcionários de instituições financeiras públicas decidiram voltar ao trabalho na próxima terça-feira (13) e encerrar a greve iniciada no último 24 de setembro. Em assembleia ontem (9), a maioria dos bancários do Banco do Brasil aprovou a proposta do banco e encerrou a paralisação. Os do Banco de Brasília (BRB) também decidiram voltar ao trabalho.
Os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) não chegaram a um acordo e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Também vão continuar fechados os bancos do Nordeste do Brasil (BNB), da Amazônia e do Estado de Sergipe.
Algumas assembleias do Banco do Brasil como do Estado da Paraíba, da Bahia e do Maranhão rejeitaram a proposta feita pelo banco, segundo informações divulgadas pela pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). De acordo com a entidade, a proposta apresentada pelo Banco do Brasil ao comando de greve "traz avanços importantes, como a manutenção do modelo vigente de participação nos lucros e resultados".
Nas negociações, de acordo com a Contraf, O BB assumiu o compromisso de discutir com os representantes da categoria uma proposta para o Plano de Cargos e Salários (PCS), valorização de 3% no piso e manutenção de interstícios em 3% no atual PCS, além da contratação de 10 mil novos funcionários até 2011 e de 5 mil adolescentes aprendizes.
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Aniversário de MS será comemorado hoje com a Pantaneta
AquidauanaNews | |
A maior festa popular do Centro Oeste começa hoje em Aquidauana com quatro atrações, Latino, Double You, Daddy Call, DJ Renato Cohen. A estrutura da festa já está sendo montada na Avenida que leva o mesmo nome e promete ser uma das melhores. Amanhã, sábado, segundo dia do evento, a agenda prevê mais 3 atrações, sendo elas Cheiro de Amor, Capital Inicial e o DJ Anderson Noise. No domingo, 11, dia dedicado as comemorações do aniversário do Estado de Mato Grosso do Sul e véspera do feriado da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida, os organizadores da Pantaneta apresentam a seguinte programação: Gil e Banda além do DJ Mau Mau. Compre ainda hoje o passaporte, abada ou o seu camarote. Escritório da Pantaneta - Rua 7 de Setembro, 621, Centro (ao lado da Realiza Crédito Pessoal). Telefones para contato e maiores informações: (067) 3241-9240, 3245-4092 e 3245- 5245. Além de palco fixo as principais atrações vão se apresentar no Trio Elétrico Demolidor 3 (Trio da Ivete Sangalo – o maior trio elétrico do mundo) e uma programação que não deixará o folião sem música durante o evento. A concentração do público durante o dia será na Avenida Pantaneta, a partir das 8 horas até as 21 horas com entrada franca, segurança privada, banheiros químicos e diversas tendas, além de exposição de carros de Tuning e som automotivo. Ontem a noite o movimento já foi intenso na Avenida Pantaneta, milhares de foliões se divertiram ao som potente de diversos veiculos. Ao mesmo tempo os responsáveis pela montagem da estrutura aceleraram os preparativos. Camarotes estão finalizados, fechamento do circuito também, além da armação de algumas tendas e coberturas. Kayanagan O camarote Kayanagan é uma atração a parte da Pantaneta, todos os anos repleto de belas atrações, conforto e segurança para os foliões e convidados. Este ano o camarote Kayanagan contará com Bartenders e será open bar, com direito a cerveja, suco Dell Valle, vodka, whisky, água e refrigerante. Informações poderão ser obtidas pelos telefones (67)3241-9240 (Aquidauana) / (67)3245-4092 (Anastácio). Como chego a Aquidauana? Aquidauana fica a 140 km de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Sob a proteção de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, o município é um autêntico paraíso povoado por exuberantes espécies da fauna e flora, e um dos portões de entrada para o lado Sul do Parque Nacional do Pantanal. Entre seus atrativos estão os rios piscosos, as aldeias indígenas, a arquitetura de valor histórico e o contato com a natureza em passeios ecológicos. Numa tentativa de atrair e inserir o município na rota de turismo do país foi criada a Pantaneta, evento que ocorre anualmente contando com diversos artistas de destaque no cenário musical. O turista que passar por Aquidauana tem a opção de embarcar no Trem do Pantanal (Pantanal Express). Pelas janelas da locomotiva os viajantes têm a oportunidade de ver araras azuis e outras espécies de aves e animais nativos da região. Durante o trajeto, é possível apreciar a região do Pantanal, que é conhecida por suas belas paisagens e natureza exuberante. As principais vias de acesso para a cidade são pelas rodovias BR-262 e BR-419. |
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
YouTube comemora sucesso da ferramenta Content ID (Postado por Danuza Peixoto Zambrana)
Os responsáveis da plataforma de vídeos on line YouTube comemoraram hoje, na feira de televisão Mipcom, em Cannes, a eficácia de sua ferramenta Content ID, com a qual o site se transforma em um medidor do mercado e uma arma propagandista.
Quando, em novembro de 2007, o YouTube anunciou a criação deste identificador de conteúdos para seus vídeos, que não era mais o equivalente audiovisual do Google Analytics, foi aberto o espaço para um possível entendimento entre as empresas e a presença de vídeos instantâneos.
O Content ID oferece desde então às companhias a possibilidade de localizar todos os vídeos que contêm material que pertence a elas e isso se traduz em duas vias de utilidade: a de localizar os vídeos baixados ilegalmente e a de conhecer a recepção em quantidade e distribuição geográfica dessas imagens.
"Trabalhamos com quatro ''R'': research (pesquisa), reach (alcance), rights (direitos) e revenues (lucros)", resumiu hoje, em entrevista coletiva, o diretor de convênios estratégicos da companhia, Anthony Zameczkowski, orgulhoso pela consagração da ferramenta.
"Hoje em dia são postados a cada dia no YouTube o equivalente a 100 anos de duração em vídeos, por isso esta ferramenta é fundamental para todas as empresas com canal no site, para poderem localizar seus materiais", explicou um representante do Content ID.
Mais de mil companhias recorrem ao Content ID do YouTube, as quais acumulam 33% do material rentável do portal, que, por sua vez, se transformou na página mais procurada depois do Google.
Do ponto de vista do usuário, esta ferramenta mostra os vídeos que foram retirados do YouTube devido a algum problema de direitos.
Parecia impossível, mas o YouTube fez as pazes com a indústria fonográfica e audiovisual.
"É um tema muito complexo, com legislações que mudam de país a país", disse há um ano Chade Hurley, cofundador do YouTube, deixando claro que "pouco a pouco esta maneira de consumir televisão vai se tornando mais e mais sólida, por isso talvez tenha que começar a assumir que isto faz parte da revolução digital".
Agora o discurso da companhia é diferente: "Oferecemos a possibilidade de que seus produtos sejam vistos não em uma baixa qualidade que um usuário conseguiu através de seu computador, mas em alta definição e com acesso a lojas on line para poderem tornar sua presença no YouTube rentável", explicou Zameczkowski.
Como exemplo, recorreu ao grupo cômico britânico Monty Python, que, após uma queda nas vendas de seus DVDs por culpa da internet, criaram um canal oficial no YouTube e se tornaram o número 2 de vendas no Amazon, depois que a música "Always Look On The Bright Side of Life", de seu filme "A Vida de Brian", entrou nas listas de downloads do iTunes.
Assim como eles, produtores de conteúdo de cinema, música ou mídia se aliaram ao portal de vídeos mais popular da rede.
Segundo os responsáveis pela ferramenta, "inclusive o Kremlin, a Casa Branca ou o Vaticano aproveitaram o poder de difusão do YouTube", dias depois que a empresa fonográfica Warner retomou o contrato com o site - interrompido em dezembro de 2008 - pelo qual permite baixar legalmente os videoclipes de seus artistas, entre os quais estão cantores tão famosos quanto Madonna.
Hurley, em 2008, acreditava "que a posição da internet como inimiga das televisões já estava superada, porque pouco a pouco vamos encontrando formas que todos sejamos beneficiados".
Hoje, a conclusão é de que "definitivamente, o YouTube é muito mais que um portal no qual o usuário se diverte vendo cachorros montados em skate".
Quando, em novembro de 2007, o YouTube anunciou a criação deste identificador de conteúdos para seus vídeos, que não era mais o equivalente audiovisual do Google Analytics, foi aberto o espaço para um possível entendimento entre as empresas e a presença de vídeos instantâneos.
O Content ID oferece desde então às companhias a possibilidade de localizar todos os vídeos que contêm material que pertence a elas e isso se traduz em duas vias de utilidade: a de localizar os vídeos baixados ilegalmente e a de conhecer a recepção em quantidade e distribuição geográfica dessas imagens.
"Trabalhamos com quatro ''R'': research (pesquisa), reach (alcance), rights (direitos) e revenues (lucros)", resumiu hoje, em entrevista coletiva, o diretor de convênios estratégicos da companhia, Anthony Zameczkowski, orgulhoso pela consagração da ferramenta.
"Hoje em dia são postados a cada dia no YouTube o equivalente a 100 anos de duração em vídeos, por isso esta ferramenta é fundamental para todas as empresas com canal no site, para poderem localizar seus materiais", explicou um representante do Content ID.
Mais de mil companhias recorrem ao Content ID do YouTube, as quais acumulam 33% do material rentável do portal, que, por sua vez, se transformou na página mais procurada depois do Google.
Do ponto de vista do usuário, esta ferramenta mostra os vídeos que foram retirados do YouTube devido a algum problema de direitos.
Parecia impossível, mas o YouTube fez as pazes com a indústria fonográfica e audiovisual.
"É um tema muito complexo, com legislações que mudam de país a país", disse há um ano Chade Hurley, cofundador do YouTube, deixando claro que "pouco a pouco esta maneira de consumir televisão vai se tornando mais e mais sólida, por isso talvez tenha que começar a assumir que isto faz parte da revolução digital".
Agora o discurso da companhia é diferente: "Oferecemos a possibilidade de que seus produtos sejam vistos não em uma baixa qualidade que um usuário conseguiu através de seu computador, mas em alta definição e com acesso a lojas on line para poderem tornar sua presença no YouTube rentável", explicou Zameczkowski.
Como exemplo, recorreu ao grupo cômico britânico Monty Python, que, após uma queda nas vendas de seus DVDs por culpa da internet, criaram um canal oficial no YouTube e se tornaram o número 2 de vendas no Amazon, depois que a música "Always Look On The Bright Side of Life", de seu filme "A Vida de Brian", entrou nas listas de downloads do iTunes.
Assim como eles, produtores de conteúdo de cinema, música ou mídia se aliaram ao portal de vídeos mais popular da rede.
Segundo os responsáveis pela ferramenta, "inclusive o Kremlin, a Casa Branca ou o Vaticano aproveitaram o poder de difusão do YouTube", dias depois que a empresa fonográfica Warner retomou o contrato com o site - interrompido em dezembro de 2008 - pelo qual permite baixar legalmente os videoclipes de seus artistas, entre os quais estão cantores tão famosos quanto Madonna.
Hurley, em 2008, acreditava "que a posição da internet como inimiga das televisões já estava superada, porque pouco a pouco vamos encontrando formas que todos sejamos beneficiados".
Hoje, a conclusão é de que "definitivamente, o YouTube é muito mais que um portal no qual o usuário se diverte vendo cachorros montados em skate".
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Pantaneta começa na próxima sexta feira com Latino
A maior festa popular do Centro Oeste começa em Aquidauana na próxima sexta feira 09 de outubro com quatro atrações, Latino, Double You, Daddy Call, DJ Renato Cohen. A estrutura da festa já está sendo montada na Avenida que leva o mesmo nome e promete ser uma das melhores.
O segundo dia do evento, 10 de outubro, sábado, prevê mais 3 atrações, sendo elas Cheiro de Amor, Capital Inicial e o DJ Anderson Noise.
No domingo, 11, dia dedicado as comemorações do aniversário do Estado de Mato Grosso do Sul e véspera do feriado da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida, os organizadores da Pantaneta apresentam a seguinte programação: Gil e Banda além do DJ Mau Mau.
Compre ainda hoje o passaporte, abada ou o seu camarote. Escritório da Pantaneta - Rua 7 de Setembro, 621, Centro (ao lado da Realiza Crédito Pessoal). Telefones para contato e maiores informações: (06..., 3245-4092 e 3245- 5245.
Além de palco fixo as principais atrações vão se apresentar no Trio Elétrico Demolidor 3 (Trio da Ivete Sangalo – o maior trio elétrico do mundo) e uma programação que não deixará o folião sem música durante o evento.
A concentração do público durante o dia será na Avenida Pantaneta, a partir das 8 horas até as 21 horas com entrada franca, segurança privada, banheiros químicos e diversas tendas, além de exposição de carros de Tuning e som automotivo.
Tudo vai depender do seu orçamento e também da sua condição física, se você for do tipo bem disposto, que gosta da “muvuca” e pular atrás do trio você pode escolher ir de abadá ou pipoca. Se você for do tipo mais reservado, que prefere curtir com a sua turma o melhor é o camarote.
Kayanagan
O camarote Kayanagan é uma atração a parte da Pantaneta, todos os anos repleto de belas atrações, conforto e segurança para os foliões e convidados.
Este ano o camarote Kayanagan contará com Bartenders e será open bar, com direito a cerveja, suco Dell Valle, vodka, whisky, água e refrigerante.
Informações poderão ser obtidas pelos telefones (67)3241-9240 (Aquidauana) / (67)3245-4092 (Anastácio).
Como chego a Aquidauana?
Aquidauana fica a 140 km de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Sob a proteção de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, o município é um autêntico paraíso povoado por exuberantes espécies da fauna e flora, e um dos portões de entrada para o lado Sul do Parque Nacional do Pantanal.
Entre seus atrativos estão os rios piscosos, as aldeias indígenas, a arquitetura de valor histórico e o contato com a natureza em passeios ecológicos. Numa tentativa de atrair e inserir o município na rota de turismo do país foi criada a Pantaneta, evento que ocorre anualmente contando com diversos artistas de destaque no cenário musical.
O turista que passar por Aquidauana tem a opção de embarcar no Trem do Pantanal (Pantanal Express). Pelas janelas da locomotiva os viajantes têm a oportunidade de ver araras azuis e outras espécies de aves e animais nativos da região.
Durante o trajeto, é possível apreciar a região do Pantanal, que é conhecida por suas belas paisagens e natureza exuberante. A principal via de acesso para a cidade por Campo Grande é pela rodovia BR-262.
O segundo dia do evento, 10 de outubro, sábado, prevê mais 3 atrações, sendo elas Cheiro de Amor, Capital Inicial e o DJ Anderson Noise.
No domingo, 11, dia dedicado as comemorações do aniversário do Estado de Mato Grosso do Sul e véspera do feriado da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida, os organizadores da Pantaneta apresentam a seguinte programação: Gil e Banda além do DJ Mau Mau.
Compre ainda hoje o passaporte, abada ou o seu camarote. Escritório da Pantaneta - Rua 7 de Setembro, 621, Centro (ao lado da Realiza Crédito Pessoal). Telefones para contato e maiores informações: (06..., 3245-4092 e 3245- 5245.
Além de palco fixo as principais atrações vão se apresentar no Trio Elétrico Demolidor 3 (Trio da Ivete Sangalo – o maior trio elétrico do mundo) e uma programação que não deixará o folião sem música durante o evento.
A concentração do público durante o dia será na Avenida Pantaneta, a partir das 8 horas até as 21 horas com entrada franca, segurança privada, banheiros químicos e diversas tendas, além de exposição de carros de Tuning e som automotivo.
Tudo vai depender do seu orçamento e também da sua condição física, se você for do tipo bem disposto, que gosta da “muvuca” e pular atrás do trio você pode escolher ir de abadá ou pipoca. Se você for do tipo mais reservado, que prefere curtir com a sua turma o melhor é o camarote.
Kayanagan
O camarote Kayanagan é uma atração a parte da Pantaneta, todos os anos repleto de belas atrações, conforto e segurança para os foliões e convidados.
Este ano o camarote Kayanagan contará com Bartenders e será open bar, com direito a cerveja, suco Dell Valle, vodka, whisky, água e refrigerante.
Informações poderão ser obtidas pelos telefones (67)3241-9240 (Aquidauana) / (67)3245-4092 (Anastácio).
Como chego a Aquidauana?
Aquidauana fica a 140 km de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Sob a proteção de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, o município é um autêntico paraíso povoado por exuberantes espécies da fauna e flora, e um dos portões de entrada para o lado Sul do Parque Nacional do Pantanal.
Entre seus atrativos estão os rios piscosos, as aldeias indígenas, a arquitetura de valor histórico e o contato com a natureza em passeios ecológicos. Numa tentativa de atrair e inserir o município na rota de turismo do país foi criada a Pantaneta, evento que ocorre anualmente contando com diversos artistas de destaque no cenário musical.
O turista que passar por Aquidauana tem a opção de embarcar no Trem do Pantanal (Pantanal Express). Pelas janelas da locomotiva os viajantes têm a oportunidade de ver araras azuis e outras espécies de aves e animais nativos da região.
Durante o trajeto, é possível apreciar a região do Pantanal, que é conhecida por suas belas paisagens e natureza exuberante. A principal via de acesso para a cidade por Campo Grande é pela rodovia BR-262.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
A paz do "fósforo branco" que desafia Barack Obama (Pedro Porfírio)
MINHA COLUNA NA TRIBUNA ON LINE DE 26 DE JANEIRO DE 2009
A Human Rights Watch (HRW) denunciou a utilização do "fósforo branco" por parte do Exército israelense para criar cortinas de fumaça em Gaza.
Diversos tratados internacionais de guerra questionam a utilização do explosivo. A Convenção de Armas Químicas, de 1993, proíbe o uso desse tipo de aparato e define como substância química tóxica aquela que "por sua ação sobre os processos vitais, possa causar morte, incapacidade temporal ou lesões permanentes a seres humanos ou animais". O Protocolo de Genebra, de 1925, condena "o emprego de gases asfixiantes, tóxicos ou similares".
"Semana passada, vi as nuvens de fósforo branco sobre as quais os médicos escreveram e as quais condenaram. De um prédio alto na cidade de Gaza, a vista panorâmica mostrou uma linha de veneno que se espalhava, a leste. O químico queima profundamente, no osso, dizem os especialistas. É considerado um instrumento de guerra ilegal, que não pode ser usado em áreas civis. Ainda assim, os registros de seu uso crescem: uso pesado na região Khosar, leste de Khan Younis, e no noroeste de Gaza, e na parte leste de Jabalyia, Sheik Zayid, Sheik Rajleen, al-Zaitoun, em todos os lugares".
Eva Bartlett, canadense, vinculada à defesa dos direitos humanos.
Se já é difícil imaginar o que Barack Hussein Obama poderá fazer para concretizar suas promessas de mudança nos Estados Unidos, mais imprevisível ainda será avaliar sua capacidade de decidir em relação ao Oriente Médio, sob controle de um estado biônico programado para o genocídio a varejo e a expansão a ferro e a fogo.
Disposição de fazer algo diferente ele já demonstrou. Logo que assumiu ligou para o primeiro-ministro de Israel e o presidente da Autoridade Nacional Palestina. No mesmo momento, reafirmou a disposição de retirar as tropas norte-americanas do Iraque num "prazo responsável".
Dois dias depois da posse, designou o ex-líder democrata no Senado, George Mitchell, como seu representante pessoal com poderes de negociar um plano de paz para a região. Teve o cuidado também de confiar a Richard Holbrooke, ex-embaixador na ONU, a tarefa de trabalhar na conturbada região do Afeganistão.
Era o que lhe cabia fazer na condição de expoente de uma nova política externa nos Estados Unidos da América do Norte, país que acumula uma gigantesca dívida moral com o resto do mundo em face de sua irrefreável sanha de poder e dominação.
Os limites visíveis
Mas o que advirá desse novo olhar adotado por um governante atípico, que emergiu da noite para o dia como a catártica resposta de um povo manipulado séculos a fio por uma elite ambiciosa e inescrupulosa?
Por tudo o que vivemos até estes dias traumáticos, é-me de todo impossível acreditar que se consiga alguma coisa em termos de paz num contexto em que o Estado imposto está armado até os dentes, com a disposição de estabelecer seus tentáculos por todo o território que vai do Mediterrâneo ao Iraque, segundo sua "predestinação bíblica".
Pelas funções de comandante-em-chefe de um potência forjada na dominação de outros países, Barack Obama tem limites muito visíveis no desempenho de seus projetos.
Tais limites são guardados por um sistema de força, no qual as grandes empresas são ostensivamente hegemônicas em relação ao poder público. Este é apenas uma ferramenta dos interesses particulares e pode muito pouco, na medida em que até o banco central, regulador da economia, é uma sociedade privada.
Uma visualização mais acurada demonstrará a existência de condicionamentos tão sedimentados que não seria exagero apontar Estados Unidos e Israel como duas faces da mesma moeda.
Isto porque, como já demonstrei anteriormente, o estado sionista não é uma obra de judeus, mas de ambiciosos homens de negócios, que adotaram o livro de Theodor Herz, o sonhador austríaco, como peça de camuflagem de um projeto iniciado 14 anos antes de sua publicação.
Não é por acaso que existem ainda hoje mais judeus nos Estados Unidos do que no Oriente Médio, apesar da proclamação de David Ben-Gurion, o pai do estado sionista, de que esse país criado na terra dos outros só cumprirá sua finalidade histórica no dia que todos os 17 milhões de judeus forem para lá.
Dentro do jogo de poder que resultou da herética decisão da ONU de criar um Estado soberano ferindo a soberania dos outros, há conflitos internos insanáveis.
Pode até ser que uma meia dúzia de judeus idealistas tenham acreditado num projeto de grande alcance para a humanidade, com a produção de uma verdadeira revolução social na área subjugada pelos senhores feudais e chefes tribais que escravizavam o próprio povo e compunham docilmente com as potências estrangeiras, fossem os muçulmanos turcos ou os cristãos do Ocidente.
Estado perverso
Mas o Estado de Israel que vingou é um monstro sobre o qual não vai ser um presidente sonhador que terá autoridade. Ao contrário, segundo o projeto multifacético nutrido por interesses econômicos ilimitados e ressentimentos enraizados, não restará a Barack Obama senão a ilusão de tréguas transitórias.
Na origem desse estado imposto há um complô denunciado pelo autor judeu Barry Chamish como fruto da determinação das "famílias inglesas judaico-maçônicas como os Rothschilds e Montefiores, que forneceram o capital para construir a infra-estrutura para a onda de imigração antecipada" e contribuíram para criar um clima que levasse os judeus europeus a se mudarem para a região cobiçada.
Aí cabe reconhecer que o sentimento de combate já motiva os palestinos, submetidos há 60 anos de esbulhos, privações e todo tipo de sofrimento e humilhação.
Não adianta o galileu Mahmoud Zeidan Abbas sentar para conversar com os genocidas que há décadas massacram o povo palestino.
Ao seu povo, de índole pacífica, não resta outra alternativa senão correr atrás do prejuízo em ações extremas, que incluem o sacrifício da própria vida no transporte de bombas amarradas ao corpo.
Foram tantas e tais as perversidades cometidas pelos falcões israelenses que hoje nem o carismático Yasser Arafat, morto em circunstâncias suspeitas, teria como conter a ira de um povo que, sem exceção, veste luto pela morte de um ente querido, atingido pelos petardos letais da poderosa aviação sionista.
Em seu saco de maldades, os celerados de Israel foram muito além dos nazistas, seus algozes, responsáveis pelo sentimento de repasse da crueldade. A violência contra a população árabe não está expressa apenas nas milhares de bombas despejadas indiscriminadamente.
Água em conta-gotas
O que o governo sionista fez com a água da região é uma demonstração de tortura explícita. Israel simplesmente apropriou-se de todas as reservas hídricas, incluindo as fontes do rio Jordão junto as colinas de Golã, tomadas da Síria em 1967.
Na década de 90, o professor Haim Gvirtzman, da Hebrew University, admitiu que dos 600 milhões de metros cúbicos de água retirados anualmente de fontes na Judéia e Samaria, os israelenses ficavam com mais de 500 milhões.
Já então, Israel detinha o monopólio dos recursos hídricos de toda a região, retendo 90% e liberando apenas o mínimo necessário para o consumo urbano dos palestinos.
Esse monopólio inclui a bacia do rio Jordão (o alto Jordão e seus tributários), o mar da Galiléia, o rio Yarmuk e o baixo Jordão, bem como as águas subterrâneas de 3 grandes sistemas de aqüíferos: o da Montanha (totalmente sob o solo da Cisjordânia, com uma pequena porção sob o Estado de Israel), o de Basin e o Costeiro que se estende por quase toda faixa litorânea israelense até Gaza.
Como pode um presidente de um país cujos magnatas são da mesma cepa dos israelenses questionar qualquer uma das violências consumadas para eliminar os legítimos donos da terra que usurparam? Que tipo de paz ele poderá obter enquanto os palestinos, legítimos donos da terra, já não podem nem mais usar a própria água para o seu cultivo?
Ou será que essa crise depressiva reduziu o poder de fogo dos donos do mundo, abrindo o flanco do mais irresistível lobismo?
coluna@pedroporfirio.com
A Human Rights Watch (HRW) denunciou a utilização do "fósforo branco" por parte do Exército israelense para criar cortinas de fumaça em Gaza.
Diversos tratados internacionais de guerra questionam a utilização do explosivo. A Convenção de Armas Químicas, de 1993, proíbe o uso desse tipo de aparato e define como substância química tóxica aquela que "por sua ação sobre os processos vitais, possa causar morte, incapacidade temporal ou lesões permanentes a seres humanos ou animais". O Protocolo de Genebra, de 1925, condena "o emprego de gases asfixiantes, tóxicos ou similares".
"Semana passada, vi as nuvens de fósforo branco sobre as quais os médicos escreveram e as quais condenaram. De um prédio alto na cidade de Gaza, a vista panorâmica mostrou uma linha de veneno que se espalhava, a leste. O químico queima profundamente, no osso, dizem os especialistas. É considerado um instrumento de guerra ilegal, que não pode ser usado em áreas civis. Ainda assim, os registros de seu uso crescem: uso pesado na região Khosar, leste de Khan Younis, e no noroeste de Gaza, e na parte leste de Jabalyia, Sheik Zayid, Sheik Rajleen, al-Zaitoun, em todos os lugares".
Eva Bartlett, canadense, vinculada à defesa dos direitos humanos.
Se já é difícil imaginar o que Barack Hussein Obama poderá fazer para concretizar suas promessas de mudança nos Estados Unidos, mais imprevisível ainda será avaliar sua capacidade de decidir em relação ao Oriente Médio, sob controle de um estado biônico programado para o genocídio a varejo e a expansão a ferro e a fogo.
Disposição de fazer algo diferente ele já demonstrou. Logo que assumiu ligou para o primeiro-ministro de Israel e o presidente da Autoridade Nacional Palestina. No mesmo momento, reafirmou a disposição de retirar as tropas norte-americanas do Iraque num "prazo responsável".
Dois dias depois da posse, designou o ex-líder democrata no Senado, George Mitchell, como seu representante pessoal com poderes de negociar um plano de paz para a região. Teve o cuidado também de confiar a Richard Holbrooke, ex-embaixador na ONU, a tarefa de trabalhar na conturbada região do Afeganistão.
Era o que lhe cabia fazer na condição de expoente de uma nova política externa nos Estados Unidos da América do Norte, país que acumula uma gigantesca dívida moral com o resto do mundo em face de sua irrefreável sanha de poder e dominação.
Os limites visíveis
Mas o que advirá desse novo olhar adotado por um governante atípico, que emergiu da noite para o dia como a catártica resposta de um povo manipulado séculos a fio por uma elite ambiciosa e inescrupulosa?
Por tudo o que vivemos até estes dias traumáticos, é-me de todo impossível acreditar que se consiga alguma coisa em termos de paz num contexto em que o Estado imposto está armado até os dentes, com a disposição de estabelecer seus tentáculos por todo o território que vai do Mediterrâneo ao Iraque, segundo sua "predestinação bíblica".
Pelas funções de comandante-em-chefe de um potência forjada na dominação de outros países, Barack Obama tem limites muito visíveis no desempenho de seus projetos.
Tais limites são guardados por um sistema de força, no qual as grandes empresas são ostensivamente hegemônicas em relação ao poder público. Este é apenas uma ferramenta dos interesses particulares e pode muito pouco, na medida em que até o banco central, regulador da economia, é uma sociedade privada.
Uma visualização mais acurada demonstrará a existência de condicionamentos tão sedimentados que não seria exagero apontar Estados Unidos e Israel como duas faces da mesma moeda.
Isto porque, como já demonstrei anteriormente, o estado sionista não é uma obra de judeus, mas de ambiciosos homens de negócios, que adotaram o livro de Theodor Herz, o sonhador austríaco, como peça de camuflagem de um projeto iniciado 14 anos antes de sua publicação.
Não é por acaso que existem ainda hoje mais judeus nos Estados Unidos do que no Oriente Médio, apesar da proclamação de David Ben-Gurion, o pai do estado sionista, de que esse país criado na terra dos outros só cumprirá sua finalidade histórica no dia que todos os 17 milhões de judeus forem para lá.
Dentro do jogo de poder que resultou da herética decisão da ONU de criar um Estado soberano ferindo a soberania dos outros, há conflitos internos insanáveis.
Pode até ser que uma meia dúzia de judeus idealistas tenham acreditado num projeto de grande alcance para a humanidade, com a produção de uma verdadeira revolução social na área subjugada pelos senhores feudais e chefes tribais que escravizavam o próprio povo e compunham docilmente com as potências estrangeiras, fossem os muçulmanos turcos ou os cristãos do Ocidente.
Estado perverso
Mas o Estado de Israel que vingou é um monstro sobre o qual não vai ser um presidente sonhador que terá autoridade. Ao contrário, segundo o projeto multifacético nutrido por interesses econômicos ilimitados e ressentimentos enraizados, não restará a Barack Obama senão a ilusão de tréguas transitórias.
Na origem desse estado imposto há um complô denunciado pelo autor judeu Barry Chamish como fruto da determinação das "famílias inglesas judaico-maçônicas como os Rothschilds e Montefiores, que forneceram o capital para construir a infra-estrutura para a onda de imigração antecipada" e contribuíram para criar um clima que levasse os judeus europeus a se mudarem para a região cobiçada.
Aí cabe reconhecer que o sentimento de combate já motiva os palestinos, submetidos há 60 anos de esbulhos, privações e todo tipo de sofrimento e humilhação.
Não adianta o galileu Mahmoud Zeidan Abbas sentar para conversar com os genocidas que há décadas massacram o povo palestino.
Ao seu povo, de índole pacífica, não resta outra alternativa senão correr atrás do prejuízo em ações extremas, que incluem o sacrifício da própria vida no transporte de bombas amarradas ao corpo.
Foram tantas e tais as perversidades cometidas pelos falcões israelenses que hoje nem o carismático Yasser Arafat, morto em circunstâncias suspeitas, teria como conter a ira de um povo que, sem exceção, veste luto pela morte de um ente querido, atingido pelos petardos letais da poderosa aviação sionista.
Em seu saco de maldades, os celerados de Israel foram muito além dos nazistas, seus algozes, responsáveis pelo sentimento de repasse da crueldade. A violência contra a população árabe não está expressa apenas nas milhares de bombas despejadas indiscriminadamente.
Água em conta-gotas
O que o governo sionista fez com a água da região é uma demonstração de tortura explícita. Israel simplesmente apropriou-se de todas as reservas hídricas, incluindo as fontes do rio Jordão junto as colinas de Golã, tomadas da Síria em 1967.
Na década de 90, o professor Haim Gvirtzman, da Hebrew University, admitiu que dos 600 milhões de metros cúbicos de água retirados anualmente de fontes na Judéia e Samaria, os israelenses ficavam com mais de 500 milhões.
Já então, Israel detinha o monopólio dos recursos hídricos de toda a região, retendo 90% e liberando apenas o mínimo necessário para o consumo urbano dos palestinos.
Esse monopólio inclui a bacia do rio Jordão (o alto Jordão e seus tributários), o mar da Galiléia, o rio Yarmuk e o baixo Jordão, bem como as águas subterrâneas de 3 grandes sistemas de aqüíferos: o da Montanha (totalmente sob o solo da Cisjordânia, com uma pequena porção sob o Estado de Israel), o de Basin e o Costeiro que se estende por quase toda faixa litorânea israelense até Gaza.
Como pode um presidente de um país cujos magnatas são da mesma cepa dos israelenses questionar qualquer uma das violências consumadas para eliminar os legítimos donos da terra que usurparam? Que tipo de paz ele poderá obter enquanto os palestinos, legítimos donos da terra, já não podem nem mais usar a própria água para o seu cultivo?
Ou será que essa crise depressiva reduziu o poder de fogo dos donos do mundo, abrindo o flanco do mais irresistível lobismo?
coluna@pedroporfirio.com
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